Sangue Real

   Certa vez conversava com um amigo chegado, e durante a conversa o termo “religião" e “religioso” era recorrente. Enquanto conversávamos aquelas palavras começaram a mexer com meu pensamento e, mais do que as palavras, as circunstâncias às quais elas eram conectadas.      Foi quando me veio à mente o seguinte pensamento: “ religioso” é todo aquele que tem um tipo de devoção à Deus, diferente do meu. Comecei a meditar nisto... não sei se já ouvi alguém dizer de sí mesmo: eu sou um “religioso”. Já disse e ouvi muitíssimas vezes esta afirmação no passado: eu fui, ou eu era um religioso. Mas confesso que no tempo presente, não me recordo de ouvir isto.      A princípio foi uma constatação bem chocante. Cá entre nós, a interpretação que damos a estas palavras são muito próximas a um xingamento, sem contar o ar de superioridade espiritual e a presunção de que eu mesmo não sou um religioso.  Ora, se a definição apresentada acima para a palavra religioso estiver corretamente percebida

       Esta manhã li um texto do John Eldredge,  que dizia: “você tem uma escolha". Base ado no evangelho de João 14.27 - s ei que é um texto bem conhecido de muitos - chamou minha atenção a versão em inglês “do not let your Hearts be troubled and do not be afraid”.  Numa versão livre: "não permitam ( não deixem, não consintam), aos seus corações serem atribulados e não sejam medrosos".      O que me chamou a atenção é que não podemos fazer absolutamente nada com respeito às tribulações e circunstâncias exteriores, mas com respeito ao nosso coração está em nosso completo domínio a permissão para que ele seja atribulado ou não. É uma escolha nossa permitir que o nosso coração seja atribulado e a resposta adequada a não permitir isto é: ”deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não a dou como a dá o mundo”.   Então, a solução não está em mudar as circunstâncias, mas em fechar a porta do nosso coração às vozes deste mundo e abrirmos completamente ao nosso amado Senhor rece